13 de jul. de 2010

Capitulo III - Revelações

O sol estava já raiando e Deus se levantava de seu abrigo debaixo da ponte, ninguém o havia ajudado na noite passada oferecendo-lhe uma cama quente ou uma comida para saciar sua fome.
Os homens que estavam junto a ele os mendigos ofereceram-lhe um cantinho naquele lugar imundo, mas cheio de amor. No instante em que já se via o sol não se via mais Deus naquelas redondezas, mas havia fartura para aqueles pobres, comida e cobertas quentes para os mesmos só havia de ser um presente divino.
Ele caminhava no meio da multidão e chorava no que via ele punia os maus ao critério que ele mesmo desenvolveu, mas nem sempre era o certo para o entendimento dos homens, as vezes ele mesmo se questionava se o seu trabalho era verdadeiramente divino.
As crianças que o rodeavam tinham olhos brilhantes e eram risonhos o seu coração se enchia de alegria ao ver aquelas crianças ali brincando a sua volta.
Ele sentou-se no chafariz e ficou a observar os homens e mulheres que ali estavam brincando com seus filhos, esposas, e namorados. Era uma bela melodia aquela alegria toda e Deus se alegrou da criação divina.
Ainda sim questionava se ele detinha mesmo o poder de Deus seu pai supremo e se tinha o direito de usar seu nome, mas não havia outra explicação as vozes que vinham na sua cabeça e lhe diziam sobre os crimes dos mesmos não eram normais e um medo de desapontar a voz do senhor lhe assolava.
Um roubo na frente do banco acabara de ocorrer e Deus partiu para tentar deter aqueles infames que estavam ali correndo com seu carro ele pegou um atalho e cortou na frente do carro que estava a toda velocidade.
Talvez uma luz tivesse sobre-saltado a frente de Deus e fez o motorista parar o carro, os outros que estavam com ele começaram a bater nele e a chamá-lo de louco, e foi quando o motorista disse para que todos ouvissem:
- Ele é Deus... – O homem saiu de dentro do carro e todos ficaram surpresos e não entenderam nada.
- Não temeis meu filho, sei de teu carma e tens a absolvição divina e lhe convido a partir comigo nessa jornada divina.
O homem caiu aos pés do homem a sua frente e beijou os pés e as mãos do mesmo e disse.
- Senhor não pequei por que quis, pequei por necessidade, mas não matei nem machuquei meu irmão serei seu eterno servo se me aceitar como seu seguidor.
- Venhas meu filho esses infames estão mortos, não reconheceram o poder divino.
Deus e o bandido saíram dali e os assaltantes saíram em disparada novamente no próximo quarteirão bateram em um caminham que matou ambos e explodiu logo após queimando também o dinheiro que estava com os mesmos.
“Obtive a revelação senhor, vi que sou seu servo querido que tu colocais na terra para julgar o homem no seu próprio jogo. Sei agora que tenho o direito de usar a alcunha de Deus diante dos homens que o esqueceram.”
Uma segunda chance nunca é dada para alguém que não sabe aproveitá-la e Nicholas Junqueira teve a sua segunda chance e a revelação de ser o escolhido pelo senhor para ajudá-lo a cumprir seu plano na terra.
A jornada continua para ambos e não devem se esquecer das revelações que lhes foi feita nunca ou serão escravos de si e não servos de Deus.

“ Dareis ao seu irmão o direito de errar e se arrepender de coração, palavras bondosas não salvam corações profanos, mas corações bondosos salvam palavras profanas, pense no que faz de sua vida e o quanto isso prejudica seu espírito vivo pois é ele que garantirá sua migração para o céu após sua alma morrer. “

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